Já aqui vos falei da "minha praia", a praia que fica a 30 metros da minha casa e para onde me dirijo já descalço e com o óculos de mergulho na mão. Esta praia muda drasticamente de figura quando a maré muda. Na maré cheia a água vem muito próximo do acesso, dando pouco espaço à areia.
Na maré vazia a água
foge para longe, deixando a descoberto um enorme campo de areia, corais, algas
e uma vida animal que resiste nas várias poças.
Foi isso que fui
explorar outro dia, com máquina fotográfica na mão e vos trago hoje:
Peixes pequenos e fugidios, difíceis de capturar
Ouriço do mar. É um exemplo que ficar estático é a
melhor defesa, com os seus picos afiados e prontos a partirem dentro da vítima,
deixando a dor por algum tempo...
Carregando a casa às costas
Alforreca 1.
O choque desta parece o toque da pele numa panela
quente.
Alforreca 2.
O choque desta faz-se com a “cauda”,
um fio que parece um serrote a passar pelas pernas.
Quando vou fazer
o meu exercício de natação, tenho o privilégio de sobrevoar, a cada braçada,
todas estas faunas e floras que ficam cobertas com o manto da maré cheia,
distraindo-me entre corais, peixinhos ou choques de alforrecas...uma animação!