Noutro
dia o caminho para o trabalho foi diferente. E que bem que sabe quebrar a
rotina! Calhou-me ir à ponta Milibangalala, na reserva especial de Maputo. No
caminho a grande diferença era a terra batida, porque a trepidação também é
oferecida nos buracos de Maputo.
A paisagem é que era um pouco mais
desafogada...
Sinalização vertical à beira da estrada também
havia. Mas mostrando uns sinais bem diferentes do habitual.
Matabicho na savana, para um grupo de zebras e
congestionamento na lagoa, com aglomerado de hipopótamos.
Apesar de não haver trânsito, ficamos presos
na estrada à mesma. E quando digo preso, é presos...é atolados até meia roda!
Uns removiam areia, outros estavam de olho nos hipopótamos.
À chegada a visão do “escritório” foi outra. Dunas
muito protegidas pela vegetação, criando um relevo e paisagem dignos de conto
de fadas.
Aqui ainda desaguam tartarugas para por ovos. O mar é partilhado
entre baleias, golfinhos e cargueiros, que passam ao largo. Mas se este tesouro
for bem mantido, é um ganho incalculável para a flora Moçambicana. Será
respeitado até pelos navios poluentes, que tudo farão para alargar a rota e
deixar a natureza em paz...