A resposta exacta não a tenho, mas tenho a observação…do céu do Lubango, dia e noite. Podia dar-me para pior…mas tenho reparado na cúpula celeste.
É enorme a facilidade com que se formam as nuvens aqui, havendo mesmo alturas em que estamos perante mini remoinhos aéreos em suspensão numa clara fuga de pressões atmosféricas (seja lá o que isto for!). Nuvens gigantes e carregadas aparecem, geralmente a hora marcada, por detrás das montanhas e a sua chegada, geralmente, faz-se anunciar com o ronco de trovões assustadores. Nesta época do ano a chuva é quase diária e esta agitação atmosférica é quase uma rotina.
Ao fim da tarde, as nuvens, com a cor alaranjada, desenham formas enormes, fortes e bonitas. Também ao fim da tarde se fazem adivinhar algumas tempestades que vão acompanhar a chegada da noite…nuvens “cinzentonas” que abafam qualquer outra tentativa, por parte de S. Pedro, de nos oferecer estrelas…
À noite, quando as nuvens dão alguma folga, a lua substitui os candeeiros ausentes das ruas. A pouca electricidade que há na cidade e a presença das montanhas faz-nos acreditar que a lua está ali só para nós, ocupando uma grande parte da noite…não nos deixando indiferentes ao seu olhar…
6 comentários:
Bem!! Que céu lindo!
Bem, prepara-te para o nevoeiro de Lisboa....
wwindo!
Também querooooo... aqui muitas vezes nem conseguimos ver o céu com o nevoeiro que tem estado... quero essas nuvens, quero esse céu, quero essa lua!
Uau, parecem estudos do Turner.
http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/turner/
Assombroso.
Beijinhos
Joana
És um romantico!!! Se eu fosse uma gaja apaixonava-me por ti...
Enviar um comentário