Sábado, 5H30: check-in no aeroporto de voos domésticos. Não sei como descrever, mas foi certamente o aeroporto mais confuso onde estive. Berra-se, empurra-se, protesta-se, dorme-se, espera-se, desespera-se! Há várias companhias privadas e, como não há lugar para todas, os "balcões" estão espalhados pelo aeroporto e , quando os encontramos, são mesas improvisadas onde se anota numa folhinha de papel que o passageiro chegou, chek-in feito!! Na porta de embarque tem que se acotovelar e chegar à frente...senão ficamos em terra, e ficamos mesmo!
O voo foi feito de forma tranquila a bordo de um EMBRAER120, a hélice e com AC fresquinho!
Podiam era contratar uma hospedeira mais baixa!! Não tenho nada contra pessoas altas, mas a desgraçada passa a hora toda de voo encolhida, com a coluna torta, para poder circular no corredor e prestar serviço de bordo...uma sandoca e um suminho!
O local onde ficámos, uma casa da empresa, situa-se numa "ilha social" dentro de Cabinda, ruas limpas, casas boas, gerador comunitário e cancela com guarda para todo o aldeamento...enfim, uma espécie de Aroeira de Cabinda...
Toca de ir trabalhar...pick-up a postos e aí vai de picada, buracos, transito à procura dos locais onde iríamos levantar os pontos com GPS. Algumas picadas, bem cerradas. Dissipem-se as ideias de minas e cobras: as picadas estão cerradas porque a vegetação cresce muito rápido e por estes lados havia hortas, portanto há povoamento humano, portanto não há minas; as cobras...não as vimos, felizmente!!
Aparelho na mão e olhar bem atento de nativos curiosos, magicando o que estaríamos ali a fazer! Houve quem sugerisse que estávamos ali a fazer sondagem de petróleo...a água de Cabinda...
Pacíficos, de sorriso fácil, fizeram questão de estar ali a acompanhar os trabalhos...pois muito bem, era a aldeia deles afinal!
Trabalho terminado no Sábado.
Domingo foi outra a história, havia convívio com os trabalhadores angolanos de Cabinda e...aí fomos nós! Mato, pick-nic, um Toyota Starlet com uma coluna no porta bagagens, aliás, só tinha uma coluna no porta bagagens, porque não cabiam muito mais coisas! Música, cereveja e comida...e fez-se a festa, que só abrandou um pouco por causa do díluvio que demorou uma hora, mas, fazer o quê? Molhados por molhados, fomos jogar à bola...encharcados até aos ossos! Quando parou a chuva, recuperou-se o conforto!
Solução encontrada por este amigo para, continuando a degostar o vinho de tempero, abrigar-se da chuva...e resulta, hã!?
Conheci a sardinha Angolana, de sabor igual à nossa, mas de dimensões incomparávelmente maiores! Não sei se é do mar, da forçada gravidade, do que comem, mas bolas...se crescem!!
À vinda para cá, com as estrad....com os caminhos alagados, fez-se jus à fama do Toyota Starlet: vai onde alguns jipes não vão!!
10 comentários:
Grande pinta...Bela saída de campo com direito a tudo!
Solução da cadeira é fantástica!!!
Por favor, pára de fazer inveja à gente com tanta animação!!!
Para de fazer inveja com tanta animação!!!!
Urso, que inveja!!!!
Adoro a foto dos miúdos atentos ao que o Sr. Engº anda a fazer... E as sardinhas, enormes!!! Ando com uma vontade de comer sardinhas mas por cá ainda não há muitas, muito menos desse tamanho... Bjs
Eu adorei a aparelhagem!!! Esta gente é só festa e copos! São cá dos meus! WEEEEEEEEEEE!!!
Beijosss!
Adorei os gaiatos pequenos olhando atentos para a sua pessoa!
Agora aquelas sardinhas gigantes... não me conveceram!
E deixe-me dizer-lhe que o seu look está bastante apropriado aos trabalhos de campo!
Muito bem!
Gostei muito de ver o amigo andré a tirar um ponto GPS com o aparelho encostadinho à parede da casa :D
Imagino que o sol tava bera!
Domingo, minis com sardines pa matar as saudades. Mui bien!
Tudo bom..........mas sardinhas de Cabinda não OBRIGA.Nada tenho contra elas (as sardinhas)mas apesar de grandes não são grande coisa, muita espinha e demasiado secas para meu gosto. INVEJO-TE SÓ POR RESPIRARES CABINDA.
GPS ao lado de casas altas "dá" coordenadas mas não garante grandes garantias de precisão.
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