As ruas e avenidas do centro da cidade são muito geométricas, o que ajuda até os mais despistados, desde que tenham o mínimo de orientação para não achar os quarteirões todos iguais. Um dos truques da orientação, é sabido, são as referências. E neste campo reside o teste para o 2º nível de orientação. É que a cidade tem duas frentes de mar, dividindo-se quase em duas. Uma das frentes, virada ao mar, a outra virada para o canal.
O centro da cidade é, por sua vez, preenchido por inúmeras avenidas de cruzamentos geométricos. Algumas avenidas, quais aortas do trânsito, fazem a grande distribuição dos veículos. Depois, num rendilhado de outras avenidas, dissipa-se a circulação fazendo com que, quase nunca, se congestione. Para quem não sabe, em Moçambique conduz-se à esquerda, com volante à direita. Há que passar algumas adaptações: querer fazer piscas e ligar o limpa pára-brisas; fazer máximos e accionar o esguicho; querer meter a 1ª mudança e arrancar em 5ª; sentarmo-nos ao volante e irmos buscar o cinto...ao banco do lado; ter tendência para ir para a “faixa certa” e andar muitas vezes em contra-mão; entrar na rotunda no sentido dos ponteiros do relógio…e mesmo assim, dar prioridade à direita! Este factor é universal…
Depois há os nomes das avenidas. Não só vincadas por personalidades africanas, locais ou datas de referências, também há a politica. Aqui não são esquecidos incontornáveis nomes da escola comunista internacional.
3 comentários:
Ai meu deus, essa coisa de conduzir "ao contrário" deve ser o nervo! :-)
Beijinhos André!
o que é o número por baixo do nome da rua?
Não sei bem.
Ou numeração antiga...ou uma indicação numérica qualquer!!!
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